Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2015
Só queria que você percebesse o quanto tudo está terrível, chovendo a maior tempestade dentro de mim por não ter você perto.  Você nem dá importância, eu sei que você não liga. Mas, pelo menos, você poderia terminar logo, de uma forma decente, e chega de sofrimento... mas não. Você prefere me iludir, e fazer com que eu crie falsas esperanças de que nós vamos voltar a ser o que éramos antes, ou o que você era antes. Por que eu ainda te amo do mesmo jeito. Você gosta dela, eu sei. Vem, fala na minha cara, te desafio.

2015, 23 de Dezembro

Só to escrevendo isso porque eu queria que ele soubesse o quanto gosto dele, e mesmo assim ele não vai saber. Não dá pra explicar, primeiramente, segundo, ele nunca vai ler isso. Ele não gosta de ler, mas, se fosse uma música, ele, com certeza, estaria pronto pra ouvir e decifrar. Na verdade, eu nem gosto dele. Eu amo. Amo intensamente, com todas as letras, com todas as músicas, com todas as flores do jardim do Éden, e cada dia é maior, cada dia é mais forte. Amo sem esperar muito em troca, a não ser a reciprocidade. É tudo o que eu quero dele - quero ele, quero o jeito dele, o sorriso, o olhar, o corpo dele e sua mente... não precisaria nem comentar que o que mais quero é o seu coração e suas batidas, cada uma delas - eu o quero. E quero por inteiro, não aguento mais viver de metades. Sei que ele é lago profundo o suficiente pra eu me jogar de cabeça, corpo, alma e coração, mas mesmo assim fica aquele receio de sofrer de novo tudo o que já passou quando me envolvi com pessoas rasas

As estrelas

Imagem
Quando eu era uma menina de verdade, a insignificância não existia. Olhava para o céu todas as noites, viajava pelas estrelas e sentia na pele os arrepios do infinito. Meus únicos alicerces eram as estrelas, porque eu sabia que elas sempre estariam ali comigo, mesmo que eu me sentisse sozinha, tal como me sinto agora. As estrelas, minha companhia eterna, minha infinidade e vida, cores e luzes, e um brilho esplêndido.  Mas agora parece mais próximo o que chamam por aí de ''o fim''. E eu, deveria preocupar-me em acabar ou não? Talvez seja minha hora, irei me juntar as estrelas em breve. Não sentirão minha ausência, eu sei, mas isso não é importante. Importa que fiquem bem, e não sintam dor, importa que estejam felizes. Importa que acabe. Importa que as estrelas voltem amanhã, e eu saberei: não estou sozinha.