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O sentimento das Sereias é sempre assim: a terra nos abriga, mas é a água que nos chama. Por isso, toda Sereia guarda dentro de si um calvário, que só se abranda quando finalmente entendemos nossa natureza: somos da terra, somos do mar. Quando estamos na terra, sempre ficamos um pouco tristes; quando estamos no mar, entendemos uma hora que infelizmente precisamos da terra. O importante, então, é nunca perder o mar de vista, é nunca perder a sua ligação com a água, seja doce, salgada ou salobra. São as gotas de água que penetram em nossa pele e nos revigora. São elas que acalmam nosso espírito sempre selvagem como as ondas. Uma Sereia apenas de areia, é uma Sereia sem lar. - Mirella Ferraz