Postagens

Mostrando postagens de maio 1, 2014

O início da últimas poesias

2014, 29 de Abril, Curitiba - Paraná  Eu vim por todo esse tempo acreditando em coisas que parecem estar tão longes daqui, demasiado distantes de mim.  Todo esse tempo neguei as verdades mais óbvias, neguei o único sentimento que poderia fazer surgir em mim alguma esperança. Hoje eu o aceito, porque bem sei que é isso o que me mantém viva, no entanto, ainda estou ferida, e dentro de mim algo berra, dizendo que jamais serei restaurada. Mas sei que não é verdade. Eu matei, e com minha própria espada, fui morta. Destruí com palavras, tentando lançá-las contra qualquer um que ameaçasse sequer olhar para minha face, e assim as atirei em um espelho, quando olhei dentro de meus próprios olhos com a cólera que sentia de tudo e de todos. Mas aquelas palavras, ásperas demais até para a pessoa que vos fala, estilhaçou minha imagem, e o impacto causado as fez volver bruscamente em minha direção. Aquelas frias palavras quebraram o vidro, e não mais pude ver-me a face. Eu me olhava em poças d