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As estrelas

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Quando eu era uma menina de verdade, a insignificância não existia. Olhava para o céu todas as noites, viajava pelas estrelas e sentia na pele os arrepios do infinito. Meus únicos alicerces eram as estrelas, porque eu sabia que elas sempre estariam ali comigo, mesmo que eu me sentisse sozinha, tal como me sinto agora. As estrelas, minha companhia eterna, minha infinidade e vida, cores e luzes, e um brilho esplêndido.  Mas agora parece mais próximo o que chamam por aí de ''o fim''. E eu, deveria preocupar-me em acabar ou não? Talvez seja minha hora, irei me juntar as estrelas em breve. Não sentirão minha ausência, eu sei, mas isso não é importante. Importa que fiquem bem, e não sintam dor, importa que estejam felizes. Importa que acabe. Importa que as estrelas voltem amanhã, e eu saberei: não estou sozinha.